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MUNDIAL DE CLUBES

Dracena exige respeito ao Kashiwa: futebol apresenta lições negativas

 Dracena exige respeito ao Kashiwa: futebol apresenta lições negativas

O elenco do Santos se blindou em relação à confiança da torcida para a classificação da equipe à decisão do Mundial de Clubes da Fifa. Enquanto o público já aguarda o esperado confronto diante do Barcelona, os jogadores pregam um discurso de respeito ao Kashiwa Reysol, adversário do time praiano na semifinal do torneio. O zagueiro Edu Dracena, por exemplo, se apegou a exemplos negativos para evitar a euforia.

"Lógico que a gente procura comentar, ficar falando, mas hoje o jogador sabe que o futebol vem apresentando lições tanto negativas quanto positivas. O respeito vai ter que existir. Se você não entrar em campo com respeito, vai ser surpreendido. Mas nós temos sempre que alertar", discursou o zagueiro e capitão santista, antes de ressaltar a capacidade do adversário da próxima quarta-feira, às 8h30 (de Brasília).

"Isso é mais o torcedor. Nós jogadores sabemos que não tem mais time bobo e jogadores que não sabem jogar. Eles não foram campeões do continente à toa", disse Edu Dracena, que até se equivocou ao tratar o Kashiwa como campeão continental - o time japonês assegurou vaga no Mundial depois de conquistar a J-League nesta temporada.

O discurso ressaltado por Edu Dracena acabou incorporado pelo restante do elenco santista. O meia Paulo Henrique Ganso, por sua vez, destacou a importância de o Santos ignorar fatores externos, como a torcida japonesa e o frio, para facilitar o trabalho na semifinal.

"É muito frio, sim, mas a gente tem que entrar bem concentrado porque não é uma equipe boba", elogiou o camisa 10 santista.

Campeão japonês no início do mês, o Kashiwa Reysol teve apenas cinco dias de preparação antes da estreia no Mundial de Clubes da Fifa, contra o Auckland City, da Nova Zelândia. Mesmo com o curto espaço de tempo, o time japonês venceu o confronto por 2 a 0 e assegurou passagem para enfrentar nas quartas de final o Monterrey.

Considerado azarão no duelo diante dos mexicanos, o Kashiwa conseguiu segurar o clube campeão da Concacaf e levou a partida para os pênaltis após um empate por 1 a 1 (o gol dos japoneses foi de autoria do brasileiro Leandro Domingues). No desempate, a surpresa: passagem do atual vencedor da liga japonesa para a fase semifinal.

Enquanto Kashiwa e Santos disputam uma vaga à decisão em Toyota nesta quarta-feira, Barcelona, campeão da Liga dos Campeões da Europa, e Al-Sadd (Catar), campeão asiático, se enfrentarão na quinta-feira, também às 8h30 (de Brasília), em Yokohama, para decidir o outro finalista da edição de 2011 do Mundial de Clubes.

 

Para evitar gafe, Fifa pressiona imprensa a perguntar a Henrique
13 de dezembro de 2011 20h16 atualizado às 20h24

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Henrique respondeu a apenas uma pergunta durante a entrevista. Foto: AP

Henrique respondeu a apenas uma pergunta durante a entrevista

Celso Paiva
Direto de Nagoya (Japão)

A entrevista oficial do Santos antes da partida de estreia no Mundial de Clubes, diante do Kashiwa Reysol, foi marcada por diversos momentos constrangedores, em sua maioria graças ao comportamento do integrante da Fifa que comandava o evento. Antes mesmo do início da sessão de perguntas e respostas, já causava surpresa o fato de, além do técnico Muricy Ramalho e do capitão Edu Dracena, o volante Henrique ter sido escolhido para a atender aos jornalistas.

» Veja os 23 convocados de Muricy para o Mundial de Clubes

Esperava-se que jogadores com mais nome na equipe como Neymar, Ganso e Elano fossem aparecer para falar do jogo. A explicação da Fifa foi que o volante jogou no futebol japonês e já foi do mesmo time de Leandro Domingues, uma das estrelas do adversário do Santos nesta quarta, a partir das 8h30 (horário de Brasília). A entrevista ia se desenrolando com diversas perguntas para Muricy e algumas para Dracena. Parecia que Henrique passaria um momento constrangedor e sair sem falar uma palavra.

Foi então que o integrante da Fifa pegou o microfone e pressionou os jornalistas a evitarem a gafe: "por favor, alguém tem alguma pergunta para o Henrique?". Uma jornalista japonesa então levantou a mão e fez exatamente as perguntas que descreveram a presença de Henrique na coletiva: "o que você tem a falar do futebol japonês e sobre o Leandro Domingues?". Com poucas lembranças das atuações com Leandro, Henrique se resumiu a elogiar o futebol japonês, praticamente. E essa foi sua única participação na entrevista.

Além do momento constrangedor vivido pelo volante santista, a Fifa tentou ainda orientar as perguntas, o que deixou os jornalistas irritados. Depois de alguns questionamentos sobre outros assuntos como a permissão de Guardiola para que as mulheres dos atletas do Barcelona fiquem no mesmo quarto de hotel, a possível discussão de Muricy com Léo, entre outras, o mestre de cerimônias foi mais uma vez inconveniente e disparou: "por favor, perguntas sobre o jogo apenas".

Após a entrevista, para aliviar um pouco a irritação da imprensa que estava no local, a Fifa acabou abrindo a possibilidade de outros jogadores falarem depois do treino santista de reconhecimento de gramado. Neymar e Ganso, porém, evitaram os microfones antes da partida. O camisa 11, inclusive, mostrou que não é só nos gramados que ele consegue driblar. Aproveitando que os repórteres estavam em cima do lateral Léo, ele passou correndo por trás. Ao ser chamado, Neymar brincou: "o Léo quer falar aí, vou deixar para ele".